MENTIRA
Tão linda
Linda de morrer
Linda de querer viver
Tão frágil amarga e triste
Finge a amargura de viver
Um querer que não existe
É linda... mesmo sendo tão triste
É tao bela que me envergonha
Com a sua imponente beleza
Onde mora a tristeza
Tristeza ao olhar-me
Tem olhos de terno lince
Tão doce que desejo tocar
Se lhe toco sangro
Sangro por a não poder apertar
Queria apertá-la em meu peito
Seus espinhos produzem um efeito
Que sai do meu peito
Um espinho mais que perfeito
Tem olhar de pétalas negras
Olhar pleno de amargura
Abre suas pétalas em noite escura
Deixando-se beijar pela lua
É a mais bela rosa que já vi
Sedutora, romântica e protetora
E de tudo o mais que ela fora
Erotismo em inocência
Manchou-lhe a reputação
E nunca a sua essência
Foi criada com amor?
Como outra de cor diferente?
Não... não é verdade
Sendo uma rosa negra
Não está isenta de beleza
Nem de muita ternura
Será sempre uma rosa negra
Enquanto a vida nela dure...
Até Ontem
Ana Rosa
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