terça-feira, 2 de junho de 2015

Desfolhada



DESFOLHADA

Em jeito de encantamento
Com ritmo lento
Canto-te um soneto
Danço, e danço...
Com cabelos ao vento
Num modo de te encantar
De te acariciar de forma lenta
Que te tenta...
E nos tentamos os dois
Com bailados de emoções
Nos amamos depois...

Depois do amor vivido
Em teus braços peço abrigo
Que o abraço não seja um castigo
Mas a prova dum amor vivido
Abençoado pelo divino

Não quero esperanças 
Nem momentos de envolvimento 
Quero envelhecer ao teu lado
Estar contigo a cada momento
Sou de geração pobre
Com grandeza no coração
E pureza honrada
Nas atitudes sou pessoa calma
Porém, quando escolho
Não o faço com um simples olhar
Quando escolho...
Escolho com a alma

Num mundo de encantamento 
Em ritmo de chegança 
Como a mudança das estações
Viveremos sempre unidos
Em eternos invernos e verões
Tempo de esperanças vãs
Passamos momentos de privações
Para nós dois
Que já eramos três

Ninguém é obrigado
A gostar de alguém
Amar não é pecado
Amar-te é encantamento
Por ti fui encantada
Ao encontrar o milho rei 
Com essência cruzada
Saí da roda e te beijei

O primeiro amor...
Jamais o esquecerei
Não esqueci o momento
Que pela primeira vez
A desfolhada contigo dancei
E me fizeste mulher...

Até ontem

Ana Rosa

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