sábado, 23 de junho de 2018

Todos os dias





Todos os Dias

(...) Um beijo para quem é Mãe!
Não somente neste dia, 
Em todos os dias que o ano tem
Sem sua existência jamais existiríamos, 
Não seríamos ninguém,
Não seríamos "gente"!
Mãe, é terra, fenda quente
Embalando pequena semente.
Mãe tem dom, o poder de gerar vida.
É célula que se divide e multiplica
Ao fim de nove meses do seu ventre
Brota uma bela flor 
Por ela daria a vida!
Jamais se sentirá sozinha
Mãe é dádiva, é entrega,
Divide-se e multiplica-se
Seu amor, é mais que maior 
é infinito...
Todos os dias se regenera
É colo que sempre espera 
Haja fartura ou miséria
Faça sol, chuva ou frio
Seu olhar, é rio que embala.
Nele transporta seu filho adormecido
Mãe é poço de amor sem fundo
Sem em troca nada pedir.
Dá sempre tudo!
Mãe, é bússola 
Que orienta em alto mar, 
Navio em risco de ir ao fundo
até porto seguro....
Mas Mãe também chora,
Quando sente em seus filhos
as aflições da derrota, 
As inseguranças do futuro.
Mão carinhosa que nos mostra 
o rumo certo do futuro...
Mãe é sempre porta entreaberta 
Sempre à espera, d'um beijo ou carinho.
Sem chave, fechadura ou trinco
Espera quem há muito cresceu
Mas que para "ela", é e sempre será 
Eternamente pequenino.
Tudo dá p'los seus filhos
Até a vida, se tal for preciso
Quem assim ama e se entrega 
p'los filhos em sacrifício
É Santa, é Terra brotando 
mantos de brancos lírios! 
Neste dia de Maio, 
Em todos os lugares do mundo
Mesmo o mais inóspito e esquecido! (...)


Ana Rosa Cruz







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