Asas
(...) Quando nossos olhos se tocaram,
logo de amor cegaram
Despossuímo-nos de dedos, mãos e braços
De nossos beijos brotaram asas
tomando rumo incerto voando a toa
entre as estrelas no céu da boca!
Deram a volta ao mundo,
navegando em ondas soltas de saliva
Amavamo-nos na nossa própria proa
como furacão enfurecido, em navio à deriva
Senti como nosso amor era infinito e lindo
...e como as palavras eram coisa tão pouca! (...)
Ana Rosa
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