sexta-feira, 20 de maio de 2016

Quase Nada





QUASE NADA

O que me deixaste foi quase nada, 
Levaste tudo, foste muito egoísta,
Até os meus beijos levaste contigo.
Deixaste os meus lábios amargos,
Por não mais beijar, ser meu castigo. 
Aprendi contigo a viver e a amar,
Era uma inocente, não sabia crer,
Na tua fina e excepcional beleza,
Que tu emanas como diamante,
Reluzindo teus olhos multicores.
Levaste contigo o meu coração,
Com a minha alma apenas fiquei,
Desiludida por me teres deixado,
Deste modo triste e abandonada.
No mar de lágrimas que derramei.
Não guardei mesmo quase nada,
Tu levaste tudo, até o meu amor,
Fiquei mais pobre, minha tristeza,
Guardando a memória da beleza 
Como única dádiva do teu sabor.

Milaia Sequeira

Publicado por Ana Rosa



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