O canto
O cantar da chuva
no xaile sombrio da noite,
fragiliza-me os ossos
mas é bálsamo que se liberta
no abraço do silêncio...
Recordo aquele doce que apetece
com sabor de tempo,
saudades congeladas em pedaços de sonhos,
apertos de mão,abraços e beijos
com molho de pegadas de memórias...
A noite cobre-me a pele fria,
mas enfeitiça-me os dedos finos
com pézinhos de dança
num formigueiro de música
com perfume de orvalho...
Ana Rosa
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