Mais que tudo
(...) Tempo algum se pode reter,
Ele próprio é num relógio, um recluso retido
Constante adeus, que de nós parte
Sem se ter despedido...
Vislumbro ao longe, o raiar da alvorada,
Aspirando o presente mais que tudo,
O tempo, de nós se vai esvaindo sem nada nos deixar
Logo se envolvem as pálpebras de penumbra,
Da clara madrugada...
Logo faz-se poente, sem manhã ter sido (...)
Sem comentários:
Enviar um comentário